20 de dez. de 2012
"O dia da Novidade" - J.M. Jenkins sobre T. Mckenna
4 de set. de 2012
14 de mai. de 2012
Conexão ZosKia – Aliens
Quer seja o ser contatado do Espaço Sideral ou procedente de Espaços Interiores, eles representam em si aspectos da consciência que são a síntese do próprio Universo e que talvez seja o que há de perene nele: informação & dissolução, o velho jogo entre Thanatos e Eros.
Sendo assim, cada magista que contata esses seres de outros mundos impregna de si a própria manifestação exterior do ser contatado. Isso explicaria o que seja popular e, digamos, erudito, em se tratando de contatos.
Essas visões e manifestações diferentes revelam também um pouco mais como a vida em seus diversos graus de evolução e consciência se dá como fenômeno e provam, talvez, que o próprio ser humano já fora alienígena à este mundo.
Sejam deuses, anjos, demônios, gnomos, supermáquinas, todas estas visões foram se expressando de acordo com o lugar, época e pessoas que com elas fizeram contato.
A interpretação que trata esses seres como Alienígenas, no atual sentido que compreendemos o termo, sempre existiu desde o antiqüíssimo passado. É o que vemos expressado, por exemplo, na Cabala e seu design de mundos interconectados; no Egito com seus deuses zoomórficos; no conhecimento sideral destes mesmos egípcios assim como dos Maias, dos Dogons da África, dos deuses astronautas dos Astecas, os seres divinos do Bön Po e da tradição Lamaista do Tibet relatado por Lobsang Rampa; assim como mais remotamente, na Suméria e sua tradição Tiphoniana.
E tanto Crowley como seus contemporâneos, principalmente aqueles que se engajaram nas fileiras renovadoras do que foi Thelema então, adentraram em uma verdadeira orgia de relações com seres alienígenas particularmente designadas então de “Inteligências Praeter-Humanas”.
No livro “Aleister Crowley e o Deus Oculto” Kenneth Grant escreve que Aleister Crowley “estava ciente da possibilidade de abrir portais espaciais e admitir a existência de uma corrente extraterrestre na onda vital do ser humano”, e que ao contrário do que outros iniciados de sua época chegavam a crer, essas forças não eram más e não queriam destruir a raça humana, mas investiam na expansão e evolução da consciência humana para torná-la cósmica, como salienta Robert Anton Wilson, que em seus escritos expõe tais conexões cósmico-consciência-thelemicas
Não podemos deixar de citar o background dos contos de H.P. Lovecraft que se interpenetra com H.P. Blavlastsk dando em J.J. Benitez, etc... Pensadores que fundiram espiritualidade e ufologia.
Dentre todo o rol de magistas que tentaram contatos com seres extraterrestres, talvez aquele que tenha destilado a visão mais estranha destes seres alienígenas foi Austin Osman Spare.
Encarando estes Aliens como seres interdimencionais, os quais viajam pelas frestas dos Universos, da matéria, do espaço, do tempo e da consciência, eles podem também podem possuir corpos como forma de traficar entre mundos sensações, conhecimento, energias e todo tipo de coisas que se pode trazer dos sonhos à carne e levar do Ser ao Não-Ser e vice-versa.
A forma dos seres que se expressaram à Spare se aproxima bastante da descrição de entidades como o Mothman, que fora pesquisado por John Keel, ou como os alienígenas nomeados de Greys da casuística OVNI; seres extraterrestres que se relacionam intimamente no nível conciência-carne-medo-vácuo-matéria-caos...
Seres sem nenhum vestígios de causalidade ou moral humana, seres que não podem ser compreendidos através da lógica, alcançando seus particulares objetivos somente se usando da loucura ou da crença cega que reflete a impotência da inteligência humana diante de tão dês-aforado lócus de ação por parte deles.
Particularmente em se tratando da criatura conhecida como Mothman que fez “fama” em suas aparições nos EUA no fim da década de 1960, é sabido que houve aparições deste em Londres nos idos do final do Século 19, mas precisamente na região de Piccadilly Circus Station, no centro de Londres.
O que fazia lá, como fora atraído para o lugar, é como sempre uma questão que o pensamento humano comum não tem como responder, e talvez só se responda pela lógica da mística ou da própria loucura.
É uma emanação que abarca Sexo, referência da lembrança humana de deuses, anjos e todo tipo de seres que desejaram e copularam com “as filhas dos homens”. Há também o congresso sempiterno da Carne que relembra o contato Alien carregado de mutilações e experiências cientificas com corpos humanos e animais, espécies de “êxtases feios”.
Austin Osman Spare sempre aventa também o papel da Medicina, da Ciência, do Vírus, o que aproxima as referências aos agentes da desinformação no mundo OVNI, sempre munidos de tecnologia avançada e táticas de combate mental. Falamos dos misteriosos interventores conhecidos como Homens de Preto (MiB) e sua proximidade com os Irmãos Negros (Black Brothers), humanos que dedicam sua existência à construírem no Astral a engenharia necessária para a permanência indefinida de seu Ego (EU).
Em suas obras de arte, Spare retrata paisagens estranhas, de outros mundos onde habitam seres de uma estranheza inumana, parecendo seres vistos pela lente distorcida da mente que não os compreende em sua perfeição, uma carência estética humana talvez, ou simplesmente a distorção da compreensão máxima.
Kenneth Grant escreve em “O Estranho Espírito de Zos vel Thanatos”, referente à Spare e o Culto de Zos Kia:
“...Há um certo estado de consciência caracterizado por uma estranha perichoresis em que os sentidos mundanos, exaltados e infundidos com a Vontade magickamente carregada, i. e., dirigida, atraem influencias misteriosas do exterior.
Na obra que Spare busca representar aquilo que talvez seja o ponto de partida de sua inspiração místico-artística, tal obra é “Isis Sem Véu”, a figura dos mitos egípcios que representa o Infinito Espaço de Infinitas Estrelas, a morada dos Aliens.
Assim podemos traçar uma linha de influência extraterrestre vindo através da Anciã Paterson, trazendo consigo a sabedoria de uma corrente mágicko-alienigena proveniente das paragens da América do Norte que fora herdada pelos nativos aos quais pertencia a anciã bruxa, tradição esta registrada pavorosamente nos escritos de Lovecraft e da qual Kenneth Grant pesquisou e descobriu ligações.
A Sra. Paterson, como era usualmente chamada por Spare, migrou dos Estados Unidos para a Inglaterra, talvez fugindo do ambiente hostil de caça às bruxas das terras da outrora colônia, e então transmitiu ao jovem Spare essa diligência de outros mundos.
Tal determinada espécie de conhecimento coincidentemente entraria novamente na vida de Spare quando mais tarde ele fora iniciado na Aurora Dourada e no pensamento de Thelema de Crowley.
E esses meio segundo Grant, se revelam além dos grimórios que são cada uma de suas obras de arte e sigilos, mas também, e principalmente como sendo através da “Postura de Morte” como uma espécie de meio mediúnico para o contato interrealidades, uma forma de levar a consciência às plataformas de lançamento cósmicas para alcançar seres dispostos ao contato com os homens.
Dois parênteses:
Primeiro, tais espécies de contatos a nível mediúnico, de forma mais tradicional, foram mais tarde efetuados com sucesso também pelo dito Grupo Rama nos Andes para contatar alienígenas e programar então avistamentos e até contatos do terceiro grau também.
E segundo, em plena atividade nos dias de hoje, Michael Bertiaux, sacerdote Voodoo, identificou e em contatou, usando das mais diversas tecnologias mágickas-mediúnicas, os chamados Voltigeurs, seres esses que são caracterizados como reptilianos que saltam de mundo em mundo e que abarcam uma mística da lua.
Parece-nos então que Austin Osman Spare foi um vetor muito especial de contatos com aliens, e seu Culto de Zos Kia então não poderia deixar de ser também um poderoso vortex que converge para si os portais de contato yóguicos da flexão da carne e da mente, uma espécie de crença astral e para o astral.
Com a influência Ameríndia através da Anciã Paterson e a influência Sumeriana via Aleister Crowley e Thelema, onde talvez o ponto de convergência seja não só o Necronomicon, mas também a própria ancestralidade humana neste mundo, que Spare explorou através da flexão dos atavismos, onde se pode perceber um verdadeiro rememoramento de “nomes mortos”.
Então, do Oriente provém a Tradição Sumeriana via a síntese abrangente de Thelema, do Ocidente os eflúvios dos Mitos de Cthulhu, no meio de tudo isso o Greenwich de Zos Kia Cultus: a corrente xamânica que leva direto aos Alienígenas que sempre estiveram próximos ao seres humanos, em corpo, alma & Discos Voadores.
De todas estas escassas aproximações e fantásticos desdobramentos, a mente recua, mas as cartas estão na mesa. Anjos, Demônios ou Alienígenas, Inteligências Praeters-humanas, irradiações do subconsciente ou radiação do espaço sideral. Código Morse das estrelas refletida no DNA. Homens possuídos por deuses usando tecnologia e irremediando a realidade com vislumbres de outros mundo incapazes de habitarmos por simples leis físicas... Nikola Tesla pisou neste mundo... Heinrich Reich pisou nestas terras, Albert Einstein viveu aqui...
Austin Osman Spare habitou aqui e lá, mas não viveu nem por isto e nem por aquilo. Ele traficou interrealidades através de uma arte alienígena a tudo, pois concretizou em caos e tinta sentimentos que não poderiam nunca coabitar com os homens sem pedir o pagamento do engrandecimento da visão humana que tem do vislumbre que é estar-aqui e do que está lá. A Ciência de mais baixa tecnologia que poderia haver abriu todos os canais de comunicação que poderiam existir com o Além/Alien, e essa ciência foi Arte, a expressão mais ferrenha e sem mentiras que possamos juntos fluir do Zos Kia Cultus.
4 de abr. de 2012
PROTOSARKIA 2012 - O Cultus
“...Ortoga-nos a Nova Carne: Protosarkia.
Encarnação d’Aquele que todavia não
possui natureza...” (Evocação de Alogos)
O Cultus 2012 é antes de tudo uma crença astral & ocultista que visa preparar-nos para a crise psíco-física-espiritual que atingirá seu ápice no final do ano de 2012 e.v.
O Cultus carrega em seu estofo prático-teórico o conhecimento ancestral de todo o Ocultismo ao longo da História da humanidade. Tal conhecimento serve para interpretar e arregimentar psicologicamente os acontecimentos que estão por vir e assim prover a possibilidade de uma sobrevivência do que venha a ser a dita consciência humana, pelo menos.
Os eventos que estão para se desenrolar no ano de 2012 não são só de cunho material, mas são também reflexos interpenetrantes de uma realidade espiritual também.
O que mais se aproxima de uma elucidação da visão de interpenetração material-espiritual são as interpretações cientificas da realidade chamada Hiperfísica (o que seria uma espécie de Metafísica sem religião, vide Grichka & Igor Bogdanov, Danah Zohar entre outros) assim como o pensamento próximo a esse nomeado de Metarrealismo. No âmbito espiritualista o que revela essa aproximação é o saber ocultista. Tais interpretações servem para o parco entendimento de tal realidade como ela realmente é em sua essência e que só agora a humanidade vislumbra através da Física Quântica e que está para ser superada.
Por sua vez, as “revelações” cientificas sobre o que está por vir nos próximos anos, até 2012, estão por aí expostas em diversos livros, matérias de revistas que relatam tais descobertas e evidências irrefutáveis.
No lado espiritual ou espiritualista, as predições também pululam. O fato importante, e raro, é que ambas as fontes convergem, e convergindo se tornam propensas a serem unas, o que se mostra como um fato poucas vezes antes vistos como dito, tendo lugar importantíssimo na psique humana, assim como de todo o Planeta Terra, ser vivo que é.
A Ciência é a resposta da Natureza (fonte material) às indagações do ser humano. O Ocultismo são as respostas do Oculto (fonte imaterial) aos questionamentos e procuras humanas nesse sentido.
Essa grande convergência mostra (mais uma vez) que matéria e espírito são complementares e interpenetrantes, e os eventos de 2012 irão demonstrar isso de uma vez por toda, e de uma forma que isso crave definitivamente na consciência humana.
Termos de aprender isso, de forma tão forte como o será, somente demonstra o rumo que a humanidade converteu seu futuro em tragédia, isso pelas escolhas de uma minoria egoísta e violenta e de uma maioria desinformada e preguiçosa. O Lobo & as Ovelhas.
O Cultus se propõe então a ser uma espécie de “síntese”, conduzindo o saber esotérico rumo a uma interpretação cientifica dos “por quês” dos acontecimentos. Isso não é uma empreitada nova, já vêm sendo tentada em outras frentes, foi o que se propôs p.ex. a corrente chamada Thelêmica, mas não, publicamente que saibamos, a respeito de 2012.
Nossa síntese é, pois uma síntese 93 também. Ela mergulha buscando destilar da ciência a clareza factual da realidade, do oculto a obscuridade indicativa do sagrado mistério do Universo, porque o que espera a humanidade é o seu destino: aquele que a natureza já havia ordenado no tempo certo de tudo, e aquele que o ser humano criou, desordenando.
Existem problemas fundamentais que essa humanidade ainda não resolveu, não tornou sócio-cultural; como questões fundantes e fundamentais que a humanidade em sua busca por prazer e conforto deixou de lado... Problemas tais como a fundamentalidade do Tempo; a concretude do Pensar; a dimensão total do que é Existir; o que é Ser; qual a integração do Outro, o que é Estar Aqui; o que é Aqui; o que é a Morte...
Muito provavelmente Tempo e Ser são as duas questões mais importantes, que resumem todas as outras e com a qual a humanidade vêm brincando de procurar resposta a cerca de 3000 anos, e a resposta correta a essas questões só podem ser propiciadas correta e integralmente pela Ciência e pelo Ocultismo. O que com certeza podemos adiantar que a síntese disso seria o Amor & a Vontade, harmonizados.
Mas o que O Cultus se propõe aplicar é em assuntos mais específicos, não deixando, porém de captar toda essa abrangência cientifica e ocultista. Não deixemos fora de vista nossa proposta de síntese!
O Cultus busca então a disponibilização e a intelecção de um conhecimento que deve levar o ser humano à um degrau acima. E para que? Para que daí ele possa para de se prejudicar e prejudicar toda a Natureza. Para que o ser humano ocupe seu devido lugar na grande configuração natural do Planeta e do Universo.
Para se chegar a isso deve-se primeiro pensar corretamente, sabendo o porque do edifício humano do pensamento ser como é, entender os sistemas sócio-culturais, suas verdadeiras bases, seus processos de inferências e então descondicionar os indivíduos fazendo deles mais do que indivíduos então.
O ano de 2012 será um ponto do Tempo e do Espaço muito especial. Será um ponto imensamente especial para o Ser também.
Porque para além dos eventos naturais previstos, se desenrola um evento de cunho espiritual de importância tão grande também como os eventos naturais.
Aquilo que a Ciência prediz, calcula e especula para 2012 já é público, muita coisa evidenciada, outras apenas teorias, mas tudo com fundamento. Já no campo esotérico, apesar de muito o que se especula, revela-se de pesquisas sobre os Maias e de toda a verdadeira filosofia desenrolada daí, a profundidade real desse poço ainda é desconhecida em sua totalidade.
A verdade sobre 2012 é inferida por vários segmentos, mas O Cultus adentrou nesses mistérios mais do que ninguém. E como fez isso? Analise & Síntese; busca ocultista através de artes visionárias, yoga, sonhos divinatórios, mirações da ayahuasca, mediunidade, inspiração & estudo, muito estudo.
E o que O Cultus ensina sobre 2012?
Existe uma experiência, conduzida por indivíduos que são iniciados em círculos ocultista (ou não), chamada de Travessia do Abismo de Däath. Essa experiência é o ato decisivo do iniciado, do buscado, em sua procura pela real sabedoria da existência, atravessar esse abismo é quando ele se desfaz das ilusões do ego e mira o foco de suas forças para a consecução de ser um com o Todo. Isso é tanto uma experiência subjetiva, como também se evidência na vida cotidiana do buscador de conhecimento. Tal factualidade é reproduzida com diversos nomes em diversas tradições ocultista e religiosas e está onde muitas vezes lemos sobre Nirvana, Bardo, Noite Escura da Alma, e sua presença se evidência fortemente nas tradições xamânica, judaica, umbandista, budista, ayahuasqueira, etc...
Então será esse processo que se dará, só que com toda a humanidade, de uma vez só, em massa a atravessar o Abismo... Em 2012, através dos cismas naturais, do posicionamento planetário e de outros fatores espirituais, a humanidade cruzará definitivamente o Abismo de Däath.
Tal evento se dará em determinado dia e hora, cada pessoas fará então uma espécie de “prova do vestibular” da maturidade humana. O que de fato se dará pode ser intuído no estudo dos relatos das ordálias de diversos iniciados durante os aeons.
De forma sucinta aqui podemos atentar ao fato que assim como quem vivência tal experiência e consegue cruzar o abismo e despertar, esse se torna Um com o Universo, um Iluminado, um Pandith. Por outro lado, aquele que falha e se nega à dissolver o ego (dizem ser chamado Irmãos Negros esses) e que depois de sua morte, seus espíritos se diluem no nada do que seja o inferno, que já começara desde então da falha, em vida.
Essa transição se dando em massa propõe que a Raça faça a travessia então. Entretanto a travessia é da raça humana em geral, mas cada indivíduo responde por si, dentro de suas próprias forças e capacidades. Os que falharem nessa travessia acredita-se que de uma forma ou de outra deixarão esse mundo ou esse plano de realidade. Não é novidade dentro da doutrina Espírita uma purgação onde os “maus” irão imediatamente para outro planeta, e é desse fato que provavelmente falamos.
A perturbação no plano psico-físico será tal em 2012, seu ápice, que o ser humano adentrará em uma realidade também perturbadora, realidade está edificada pela sua própria mente. Então todas as mentes humanas do planeta estarão quantificadas por estados naturais nunca antes vivenciados, e antevistos apenas por iniciados, individualmente, em suas mirações de iluminação. Talvez como raça, em outros tempos, os Atlantes presenciaram tais eventos, passando sua herança mnemônica à Sumérios, Egípcios Gregos e Maias, e deles para nós...
Para se entender melhor o que se dará no dito evento, podemos interpelar pelo que será o depois, e assim vislumbrarmos melhor o processo que se desencadeará então. O que advirá dessa Travessia será um outro mundo, um mundo diferente geograficamente, sim, mas um mundo que poderá ser caracterizado em sua relação para com o ser humano, como um mundo de... Silêncio.
O que subsistirá às ordálias do Fim do Tempo será o herdeiro do silêncio, e esse será um mundo de silêncio de restituição para com todos os planos. Restituição é o “acerto de contas” da Natureza e do Espírito para com a desarmonia criada pela humanidade através de suas crenças, filosofias e tecnologia ao longo do atual aeon.
O ser humano preparado para a travessia se tornará do outro lado um ser simples, não mais anti-natural como o é agora, mas será então super-natural, seres originais e autênticos em sua essência, restabelecido finalmente na função que o Universo o imbuiu no rol natural das coisas,
Tornaremos-nos então verdadeiramente como árvores que caminham sobre a face de um novo mundo, de quietude-mor.
Preparar-se para isso já é ir se descondicionando do que é ser entre os homens hoje. O Cultus promove esses descondicionamentos através de práticas yogícas e mágickas que servem tão quão só para nos preparar para morrer, antecipar a morte e nos tornar livres para o Abismo então, e a ele cruzar.
Essas práticas são relatadas com o nome de “Postura da Morte” e pode-se dela ter explicação principalmente no livro chamado “The Book of Pleasure” (O Livro do Prazer) de Austin Osman Spare, este e demais escritos do referido autor são o coronário no qual se baseia os ensinamentos d’O Cultus.