1 de jun. de 2010

Amor Alienigena


Terence McKenna and Spacetime Continuum – Alien Dream Time; Faixa 3.


Olá... Então isso foi como uma introdução, agora uma palestra para os que precisam ouvir sobre o assunto de como é ir mais profundo em si e o quão grande isso se torna.

Eu me lembro da primeira, a primeira vez que fumei DMT, foi uma espécie de marco vocês poderiam dizer. Eu me lembro desse amigo meu que sempre esteve lá por primeiro, com esse pequeno cachimbo de vidro e este objeto que parecia com bolas de naftalina laranja e desde que eu fui graduado pelo Dr. Hoffman percebi que não haveria mais surpresas. Então a única pergunta que fiz foi “Quanto tempo dura?” e ele disse “Coisa de cinco minutos”. Então eu fiz isso e... Houve uma coisa, como uma flor, como um crisântemo em laranja e amarelo que era tipo um movimento giratório, que roda sobre si mesmo, e então isso foi como se eu tivesse sido empurrado por trás e caído através do crisântemo em outro lugar que não se parecia com um estado da mente, mas parecia outro lugar, e o que estava acontecendo neste lugar à parte do bom gosto ligado à iluminação indireta, e as arrepiantes alucinações geométricas ao longo das paredes cúpulas, o que estava acontecendo era que havia um monte de seres ali, um monte do que eu chamo de maquina élfica de autotransformação, tipo como bolas de basquete com jóias todas driblando seus caminhos em direção a mim, e se eles tivessem rosto teria sido para sorrir, mas eles não têm face, e eles asseguraram que me amavam e disseram para não me surpreender, não ceder ao assombro. E assim eu os assisti, apesar de eu não saber se talvez eu realmente devesse ter feito isso desta vez, o que eles estavam fazendo era fazer objetos vir à existência cantando-os por sua existência.

Objetos que se pareciam com Ovos de Fabergé de marte mudando a forma deles mesmos com estruturas alfabéticas mandaicas. Eles se parecem a concrescência da lingüística intencionalmente colocada através de uma espécie hiper-dimensional transformada em um espaço tri-dimensional, essas máquinas se ofereceram a mim.

Percebi quando eu olhei para eles que, se eu pudesse fazer apenas um destes pequenos berloques voltar, nada jamais seria o mesmo novamente. E eu perguntava, Onde estou? E o que está acontecendo? Ocorreu-me que isto deveria ser projeções holográficas virais de um autônomo continuo que de algum modo me intercedeu, e então eu achei que a mais elegante explicação seria tomar isto de frente valiosamente e ter consciência que eu tinha quebrado uma ecologia de almas, e que de alguma maneira eu estava dando uma olhadinha do outro lado, de alguma forma eu fui descobrir que a coisa que você alegremente supõe você não pode descobrir. Mas senti que fui descobrindo e senti-lo...

E então eu não posso lembrar o que senti porque o pequeno excêntrico da

autotransformação interrompeu-me e disse, “Não pense sobre isso. Não pense sobre quem você é. Pense em fazer o que estamos fazendo. Faça isso, faça isto agora. FAÇA!”


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Tradução e transcrição: Rafael Fernandes Cavalcante

(hibotic@hotmail.com ou www.myspace.com/rafaakahibotic )

(Nota: Alien dreamtime foi um evento multimída gravado nos dias 26 e

27 de fevereiro de 1993 no teatro Transmission, San Francisco, CA.)



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